Quinta-feira, 22h04min – De Débora para Bruno
(chama oito vezes e cai na caixa postal sem ninguém atender)
Isso se repete por mais 12 vezes durante a madrugada de sexta-feira.
Sexta-feira, 07h32min – De Débora para Lauro
(chama uma vez)
- Alô...
- Laurinho? (se ela soubesse o estrago que fazia falando miado as palavras no diminutivo)
- Oi Débora. O que houve?
- Ai Laurinho, desculpe te incomodar...mas...
- Não está incomodando...só estou no ônibus, indo para o trabalho...fale...
- Ai Laurinho...é o Bruno...ele sumiu desde ontem...você sabe dele?
- Não. Eu não sei. Você ligou pra ele?
- Liguei...mas ninguém atende...
- Hum... Vou ver se consigo alguma notícia dele e te comunico, ta? Fica tranqüila.
- Ai Laurinho...obrigada...
- Capaz...
(Desliga e balança a cabeça negativamente)
Sexta-feira, 07h39min – De Lauro para Bruno
(chama quatro vezes)
- Alô...
- Bruno? Onde você anda rapaz?? A Débora está desesperada, atrás de você!
- Lauro, meu querido, tu não vai acreditar...
- O que houve?
- Arranjei uma mina de ouro! Uma coroa, cheia da grana! E quer me bancar! Advinha onde estou??
- Onde???
- Em Belo Horizonte! Hotel cinco estrelas, tudo do bom e do melhor!! Tô nas nuvens!
- Mas e a Débora? O que digo pra ela?
- Não diz nada! Deixa-a pensar que sumi, afinal, não pretendo voltar mesmo!! Nem atendi os telefonemas dela...
- Tem certeza, Bruno?
-Tenho sim! Achei minha mina de ouro e não vou perdê-la!
- Você quem sabe... Abraços!
- Abraços Laurão!!
(Desliga e nota que a hora de descer se aproxima)
Sexta-feira, 09h22min – De Lauro para Débora
(Quase não chega a chamar direito uma vez)
- Alô! Alô Laurinho! Alguma notícia?
- Não...nada...Só chama o celular dele...(se odiou por ter mentido)
- Aiiiiiiii!! Onde ele se meteu???
-Não sei Debi...não sei...
- Tá...obrigada, mesmo assim, Laurinho...você é um amor!
- De nada...
(Desliga sem ele terminar a frase)
Sexta-feira, 23h23min – De Débora para Bruno
(chama oito vezes e cai na caixa postal sem ninguém atender)
Isso se repete por mais 18 vezes durante a madrugada de sábado. Onze antes e sete depois das ligações abaixo.
Sábado, 04h18min – De Débora para Lauro
(chama seis vezes)
- Alô....(bocejo)
- Laurinho...(choro) desculpe te acordar...(choro) é que...(desaba no choro)
(Desliga sem o deixar falar qualquer coisa)
Sábado, 04h21min – De Lauro para Débora
(chama uma vez)
- (choro)
- Não fica assim Debi...se ele sumiu desse jeito deve ter sido por um motivo muito forte...e quando voltar vai explicar tudinho...
- Você acha? (funga)
- Acho sim... (se odiou por ter mentido outra vez)
- Ta bom, Laurinho...você é um amor... e obrigada mais uma vez...ahhh...desculpa tá?
- Tudo bem, Debi...fica bem..
- (funga)
(Desliga)
Sábado, 13h31min – De Lauro para Débora
(chama três vezes)
- Oi Laurinho!! Desculpa demorar em atender, é que eu estava no banho!!
- Tudo bem! Só queria saber se você está melhor...
- Estou sim...a vida continua...
- Isso é...então ta! Cuide-se viu?
- Pode deixar!
- Beijos!
- Beijos!
(Desligam e suspiram)
Sábado, 16h52min – De Débora para Lauro
(chama duas vezes)
- Oi Debi...tudo bem?
- Tudo sim...
- Que bom! Alguma novidade?
- Não! Na verdade...
- Fale...
- Na verdade, eu... é que...você tem sido tão bom comigo...tão paciencioso...
- Ahh que isso...você faria o mesmo por mim...
- Com certeza...mas em agradecimento, gostaria que você viesse jantar hoje a noite aqui em casa...
- Eu?? Jantar?? Aí?? Na sua casa??
- Sim! Você! Aceita o convite ou não?
- Aceito sim! Claro! Adoraria! Que horas?
- Às 20hs está bom?
- Perfeito!
- Ótimo! Então...até lá!
- Até...e muito obrigado pelo convite...
- Imagina...
- Beijos...
- Beijos...
(Desligam. Um vibra. A outra suspira mais ainda.)
Domingo, 04h02min – De Bruno para Débora
(chama oito vezes e cai na caixa postal sem ninguém atender)
Isso se repete por mais seis vezes durante a madrugada.
Domingo, 04h22min – De Bruno para Lauro
(chama cinco vezes)
- Alô...(bocejo)
- Laurão? É o Bruno!! Cara, tu não sabe o que me aconteceu...
- Não sei mesmo...estava dormindo...
- Sabe aquela coroa? A cheia da grana?
- Sei...(bocejo)
- Pois é! Ela me trocou por um cara bombado, todo metido a fortinho que ela conheceu aqui no hotel!!
- É mesmo?? (bocejo)
- É sim! E me deixou só o dinheiro da passagem de volta...
- Putz...
- É cara! Tu tava certo! Eu não devia ter deixado a minha Debinha...alías ela não atendeu minhas ligações...sabe dela???
- Não...(não se odiou por ter mentido)
- Tudo bem...não te preocupa que já tô voltando...pego o primeiro vôo!
- Hum...que horas vai chegar aqui, mais ou menos?
- Lá pelas 7:30hs...por que???
- Nada não...
- Falou Laurão!! Obrigado por tudo viu??? Vou para o aeroporto!
- De nada...(bocejo)
(Desliga, arruma o despertador no próprio celular para às 7:00hs, vira-se, encaixa numa conchinha perfeita em Débora e pensa: Trinta minutos é mais do que suficiente para me acordar, me arrumar e sair).
(chama oito vezes e cai na caixa postal sem ninguém atender)
Isso se repete por mais 12 vezes durante a madrugada de sexta-feira.
Sexta-feira, 07h32min – De Débora para Lauro
(chama uma vez)
- Alô...
- Laurinho? (se ela soubesse o estrago que fazia falando miado as palavras no diminutivo)
- Oi Débora. O que houve?
- Ai Laurinho, desculpe te incomodar...mas...
- Não está incomodando...só estou no ônibus, indo para o trabalho...fale...
- Ai Laurinho...é o Bruno...ele sumiu desde ontem...você sabe dele?
- Não. Eu não sei. Você ligou pra ele?
- Liguei...mas ninguém atende...
- Hum... Vou ver se consigo alguma notícia dele e te comunico, ta? Fica tranqüila.
- Ai Laurinho...obrigada...
- Capaz...
(Desliga e balança a cabeça negativamente)
Sexta-feira, 07h39min – De Lauro para Bruno
(chama quatro vezes)
- Alô...
- Bruno? Onde você anda rapaz?? A Débora está desesperada, atrás de você!
- Lauro, meu querido, tu não vai acreditar...
- O que houve?
- Arranjei uma mina de ouro! Uma coroa, cheia da grana! E quer me bancar! Advinha onde estou??
- Onde???
- Em Belo Horizonte! Hotel cinco estrelas, tudo do bom e do melhor!! Tô nas nuvens!
- Mas e a Débora? O que digo pra ela?
- Não diz nada! Deixa-a pensar que sumi, afinal, não pretendo voltar mesmo!! Nem atendi os telefonemas dela...
- Tem certeza, Bruno?
-Tenho sim! Achei minha mina de ouro e não vou perdê-la!
- Você quem sabe... Abraços!
- Abraços Laurão!!
(Desliga e nota que a hora de descer se aproxima)
Sexta-feira, 09h22min – De Lauro para Débora
(Quase não chega a chamar direito uma vez)
- Alô! Alô Laurinho! Alguma notícia?
- Não...nada...Só chama o celular dele...(se odiou por ter mentido)
- Aiiiiiiii!! Onde ele se meteu???
-Não sei Debi...não sei...
- Tá...obrigada, mesmo assim, Laurinho...você é um amor!
- De nada...
(Desliga sem ele terminar a frase)
Sexta-feira, 23h23min – De Débora para Bruno
(chama oito vezes e cai na caixa postal sem ninguém atender)
Isso se repete por mais 18 vezes durante a madrugada de sábado. Onze antes e sete depois das ligações abaixo.
Sábado, 04h18min – De Débora para Lauro
(chama seis vezes)
- Alô....(bocejo)
- Laurinho...(choro) desculpe te acordar...(choro) é que...(desaba no choro)
(Desliga sem o deixar falar qualquer coisa)
Sábado, 04h21min – De Lauro para Débora
(chama uma vez)
- (choro)
- Não fica assim Debi...se ele sumiu desse jeito deve ter sido por um motivo muito forte...e quando voltar vai explicar tudinho...
- Você acha? (funga)
- Acho sim... (se odiou por ter mentido outra vez)
- Ta bom, Laurinho...você é um amor... e obrigada mais uma vez...ahhh...desculpa tá?
- Tudo bem, Debi...fica bem..
- (funga)
(Desliga)
Sábado, 13h31min – De Lauro para Débora
(chama três vezes)
- Oi Laurinho!! Desculpa demorar em atender, é que eu estava no banho!!
- Tudo bem! Só queria saber se você está melhor...
- Estou sim...a vida continua...
- Isso é...então ta! Cuide-se viu?
- Pode deixar!
- Beijos!
- Beijos!
(Desligam e suspiram)
Sábado, 16h52min – De Débora para Lauro
(chama duas vezes)
- Oi Debi...tudo bem?
- Tudo sim...
- Que bom! Alguma novidade?
- Não! Na verdade...
- Fale...
- Na verdade, eu... é que...você tem sido tão bom comigo...tão paciencioso...
- Ahh que isso...você faria o mesmo por mim...
- Com certeza...mas em agradecimento, gostaria que você viesse jantar hoje a noite aqui em casa...
- Eu?? Jantar?? Aí?? Na sua casa??
- Sim! Você! Aceita o convite ou não?
- Aceito sim! Claro! Adoraria! Que horas?
- Às 20hs está bom?
- Perfeito!
- Ótimo! Então...até lá!
- Até...e muito obrigado pelo convite...
- Imagina...
- Beijos...
- Beijos...
(Desligam. Um vibra. A outra suspira mais ainda.)
Domingo, 04h02min – De Bruno para Débora
(chama oito vezes e cai na caixa postal sem ninguém atender)
Isso se repete por mais seis vezes durante a madrugada.
Domingo, 04h22min – De Bruno para Lauro
(chama cinco vezes)
- Alô...(bocejo)
- Laurão? É o Bruno!! Cara, tu não sabe o que me aconteceu...
- Não sei mesmo...estava dormindo...
- Sabe aquela coroa? A cheia da grana?
- Sei...(bocejo)
- Pois é! Ela me trocou por um cara bombado, todo metido a fortinho que ela conheceu aqui no hotel!!
- É mesmo?? (bocejo)
- É sim! E me deixou só o dinheiro da passagem de volta...
- Putz...
- É cara! Tu tava certo! Eu não devia ter deixado a minha Debinha...alías ela não atendeu minhas ligações...sabe dela???
- Não...(não se odiou por ter mentido)
- Tudo bem...não te preocupa que já tô voltando...pego o primeiro vôo!
- Hum...que horas vai chegar aqui, mais ou menos?
- Lá pelas 7:30hs...por que???
- Nada não...
- Falou Laurão!! Obrigado por tudo viu??? Vou para o aeroporto!
- De nada...(bocejo)
(Desliga, arruma o despertador no próprio celular para às 7:00hs, vira-se, encaixa numa conchinha perfeita em Débora e pensa: Trinta minutos é mais do que suficiente para me acordar, me arrumar e sair).
3 comentários:
Espero que ela tenha ficado com o Lauro.. Adorei o texto Lu, como sempre!! Bjus
Elis
demais! rsrsrs bem engraçado e bem feito pro Bruno! :)
Postar um comentário