04 setembro, 2008

Eu sei o que vocês fizeram na olimpíada passada

Vai começar mais um filme de terror, protagonizado pelo Dunga e o escrete canarinho. É até uma heresia referir-me a esta seleção de hoje com tal alcunha, tão honrada e exaltada pelos times de 58, 62 e 70, porém prefiro assim a chamá-los de amarelões. Ainda não os definirei desta forma, pois para os amarelos ainda há o verde da esperança e para que isto também não pereça, alguns personagens de histórias infantis têm que deixar a Granja Comari.
Saída esta que foi pedida há alguns anos, mais precisamente em 1990, naquela fatídica partida em que o Maradona desfilou por entre o time inteiro do Brasil, sobretudo ao lado do Dunga, e a defesa deixou aquela loira de cabelos esvoaçantes passar, na esperança de olharem a bunda dela, e entrar com bola e tudo, sim falo do Caniggia, aquele que mais parecia a cruza do Axel Rose com o Mirandinha.
Ele, o Capitão Dunga, redimiu-se em 1994, naquela seleção retranqueira do Parreira, quando bateu um pênalti e levantou a taça (na pior de todas as copas que já assisti). Toda a nação pensou: Pronto! Agora ele sai com saldo zero.
Mas não, o maior discípulo de Sebastião Lazaroni estaria de volta, para comandar a seleção. Era demais para os 180 milhões de técnicos. Mas como brasileiro é um povo esperançoso, um voto de confiança foi dado.
Até agora, só papelão.
E domingo à noite, é contra o Chile. Uma batalha.
Sinto-me envergonhado em dizer isso.
Pois vejam vocês, há algum tempo atrás este post não seria necessário, pois a seleção patrolaria, esmagaria, delaceraria os chilenos, sem o menor esforço. E isto tem lá suas razões, pois quando eu era criança ao olhar o mapa, achava o Chile tão estreito que poderia atravessá-lo com meia dúzia de passos e que não tinha espaço para duas pessoas andarem lado a lado que uma delas cairia no Pacífico, muito menos para campos de futebol. E hoje, estou com medo da seleção de futebol do país do Pinochet.
Brasileiros, levantemos as mãos para o céu que o Ivan Zamorano não joga mais.
E como diria, e, infelizmente, ainda diz o Galvão Bueno: Haaaaaaaaaja Coração!!

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